Por:
Celso Zymon
Sobre a iridologia, é
notável iniciar com um dado interessante sobre o nome íris. Essa parte dos
olhos foi assim denominada pelos gregos em homenagem a Íris, deusa do
arco-íris. O estudo da íris é hoje um dos temas mais intrigante, e ao mesmo
tempo científico, sobre o estudo do ser humano.
Há muitas vertentes
dentro da iridologia, assim como sua utilização, que passa desde o diagnóstico
preventivo de saúde, seguindo pelas características da personalidade, até mesmo
testes para recrutamento e seleção de pessoal em empresas (RH), e ainda para identificação
em locais secretos como podem ser vistos em filmes hollywoodianos, o que não é
mais ficção e, sim, uma grande realidade por ser a íris única e por conter
dados mais precisos que a digital.
Como bem escreveu um
dos maiores pesquisadores atuais da iridologia, Arnaldo Gauer, “a íris não é um
sonho feito de luz, ela brilha com a saúde e turva-se com a enfermidade”. Assim
também como já descrito nos meios bíblicos, “os olhos são o espelho da alma”.
Biologicamente, a íris
possui o tecido mais complexo do nosso corpo que fica exposto ao mundo externo
e também é considerada uma extensão do cérebro com uma variada gama de
terminais nervosos, tecidos e capilares sanguíneos. Por sua vez, toda essa
intrínseca cadeia de microssistemas estão conectados aos órgãos do corpo e
assim refletem, como na reflexologia, a qualidade de cada um. Para quem não
conhece a reflexologia, apenas para ilustrar, é a terapia de massagem nos pés,
estimulando ou sedando pontos reflexos também aos órgãos do corpo, sendo
possível massagear o corpo todo indiretamente através dos pés. O mesmo ocorre
com as orelhas onde temos a auriculoterapia, nas mãos onde podemos realizar a
acupuntura KORYO e também na ponta dos dedos que podem ser detectados
distúrbios energéticos através da Bioeletrografia, popularmente conhecida por
fotografia kirlian.
A análise da íris se dá
através de um mapa de zonas onde durante anos de estudo e pesquisas pode-se
registrar com precisão as áreas da íris correspondentes aos órgãos do corpo e
com isso, ao se efetuar uma avaliação minuciosa destas regiões, é possível
encontrar qual órgão pode estar apresentando algum tipo de debilidade.
Nomes como Dr. Bernard
Jensen, Dr. Gurudev, Dr. Celso Batelho, Denny Johnson, Dr. Clodoaldo Pacheco se
destacam na iridologia brasileira e mundial e não podemos deixar de citá-los,
pois graças a estes podemos hoje ter mais luz na iridologia, o que considero o
futuro da medicina mundial.
Um pouco da história da
iridologia é possível ser encontrada também na Wikipédia, já que nos tempos
modernos a internet tem papel fundamental como referência em todos os processos
de aprendizado, e dela transcrevemos aqui um breve histórico para que possamos
neste artigo ver que o estudo da íris não é algo novo:
“O hábito de examinar
os olhos de uma pessoa para ajudar a avaliar a sua saúde existe pelo menos
desde a antiga Grécia. A primeira descrição de princípios da iridologia como
homolateralidade é encontrada na Chiromatica Medica, obra publicada em 1665 por
Philippus Meyeus (Philip Meyen von Coburg). Trinta anos mais tarde, em 1695,
mais um livro surgiu, intitulado 'Os olhos e seus sinais', de autoria
de Cristian Haertls. O primeiro uso da
palavra Augendiagnostik ('diagnóstico do olho'), é atribuído a Ignatz
von Péczely, um médico húngaro do século XIX. A história mais comum sobre como
o método foi criado é a de que von Péczely encontrou linhas na íris de um
paciente que estava tratando de uma fratura na perna que eram muito semelhantes
às de uma coruja cuja pata von Péczely havia quebrado anos antes (no entanto,
essa história foi desmascarada como falsa pelo sobrinho do mesmo, August von
Péczely, no primeiro congresso internacional de iridologia)”.